Reencontro II

e nos dias seguintes ela refazia o mesmo caminho, saia pelo portão, chamava o cão, encontrava o cheiro das lareiras e perseguia o final do dia... do alto agradecia as coisas boas da vida... respirava, prendia o cabelo... e retornava. é claro que a imagem da velha vida lhe acompanhava, as festas, os sorrisos, os hábitos, os amigos... e com um sentimento de culpa convivia...
e quando novamente, encontrava o portão lá estava ele... com o sorriso de sempre... com uma flor na mão... a noite chegava e trazia aquilo que aparentemente não sobreviveria... e sinceramente, o tempo??? o tempo naquele momento não existia. Era como se a vida jamais tivesse acontecido. Tudo estava de volta.

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