a tristeza e a alegria, em se olhar no espelho

uma amiga me fez um super elogio, disse que sou do tipo Clarice Lispector... de matar, né???


Bom, afastada das coisas do mundo, já que virei fonte de alimento e suporte para meu mais novo projeto, PH, estou a cada dia mais doida, cada vez que passo pelos cômodos da casa olho nos espelhos uma maluca de sorriso assanhado, com olheiras e com um humor estranho... ou seja, não me reconheço.

Outro dia, coloquei bombachas, botas, fiz o estilo gaudéria e na hora de sair, advinha? me senti mal, troquei tudo, morri de raiva, mas percebi que aquele disfarce poderia me trazer criticas, para as quais, não estou preparada... em pleno puerpério, não dá.


Revisitar a alegria de colocar alguém no mundo me faz entender que os filhos não são iguais por um motivo simplees, eu não sou a mesma, meu companheiro não é o mesmo, então os filhos são diferentes porque a cada dia, graças a Deus, nos transformamos, em algo melhor, eu acredito...

Estou pasma, nunca pensei que seria tão bom e tão assustador ter outro minzinho nos braços, senti tanto medo quando ele nasceu, tão frágil, tão pequeno... agora tenho coragem de admitir até meu medo, antes, eu apenas rezava e desenvolvia formas de proteger meu emocional dos medos...


Descobri que o espelho é um amigo, dá para contar a alegria e a tristeza... ele sempre compreende.

Comentários

Renata Miranda disse…
É como eu sempre digo: "A vida dança na mudança"... A frase não é minha mas eu adoro ela... E tu! rsrsrsrsrsrs Beijão!

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