Amarras ... ou raízes?
é uma pena, como diz a minha sogra, que só se possa viver uma vez, pois ao longo do tempo a gente incorpora tanta experiência que olha algumas atitudes passadas e pensa naquele jargão: se eu soubesse...
para mim o ser humano é um bicho incrível, o nosso corpo é tão perfeito que deve dar raiva a qualquer engenheiro mecânico, mas por outro lado, a nossa vulnerabilidade é incrivel, acho que somos mais sensíveis do que papel manteiga.
E somos construidos de dor, acredito que ela nos mostra a essencia de tudo...e da grandiosidade dos dias pacatos... o prazer de passar na padaria e comprar um pão e dividir com a família.
E não são de momentos fantásticos ou catastróficos que me reporto quando preciso de respostas...
mas daquelas coisas pequenas que me fizeram exercitar a humanidade, a educação, o afeto..
E assim a vida é, construida de pequenos gestos, de momentos eternizados, coisas que não faziam tanta importancia, hoje são tão importantes, tem um reflexo violento na minha vida.
O exercicio do bem conviver.
Entrar na loja e ser chamada pelo nome.
A escola, o aconchego, o encantamento pelo dia que está acontecendo... as sensações passadas.
O sol no muro, os sorrisos.
Ao mesmo tempo que sinto a saudade, a falta absurda de momentos passados, lembrar cristaliza meu mundo, me mantém afastada da dúvida. E o que para alguns são amarras eu chamo de raízes.
Isso tudo, a saudade, a dor, a experiencia, o convivio, mantém o que tenho de mais precioso.
E faz com que eu sinta falta de atravessar a rua molhada, de sentir o frio da Julio de Castilhos cortando a pele, no dia mais gélido de inverno.
Aliás, não deve ter sido por acaso que cheguei neste mundo no dia mais frio do inverno de 76.
para mim o ser humano é um bicho incrível, o nosso corpo é tão perfeito que deve dar raiva a qualquer engenheiro mecânico, mas por outro lado, a nossa vulnerabilidade é incrivel, acho que somos mais sensíveis do que papel manteiga.
E somos construidos de dor, acredito que ela nos mostra a essencia de tudo...e da grandiosidade dos dias pacatos... o prazer de passar na padaria e comprar um pão e dividir com a família.
E não são de momentos fantásticos ou catastróficos que me reporto quando preciso de respostas...
mas daquelas coisas pequenas que me fizeram exercitar a humanidade, a educação, o afeto..
E assim a vida é, construida de pequenos gestos, de momentos eternizados, coisas que não faziam tanta importancia, hoje são tão importantes, tem um reflexo violento na minha vida.
O exercicio do bem conviver.
Entrar na loja e ser chamada pelo nome.
A escola, o aconchego, o encantamento pelo dia que está acontecendo... as sensações passadas.
O sol no muro, os sorrisos.
Ao mesmo tempo que sinto a saudade, a falta absurda de momentos passados, lembrar cristaliza meu mundo, me mantém afastada da dúvida. E o que para alguns são amarras eu chamo de raízes.
Isso tudo, a saudade, a dor, a experiencia, o convivio, mantém o que tenho de mais precioso.
E faz com que eu sinta falta de atravessar a rua molhada, de sentir o frio da Julio de Castilhos cortando a pele, no dia mais gélido de inverno.
Aliás, não deve ter sido por acaso que cheguei neste mundo no dia mais frio do inverno de 76.
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