levei uma chamada, bem bacana, de uma amiga da minha mãe, depois de alguns anos, acho que ela já é minha amiga, aquela amiga herdada, muito querida, muito sincera...
A chamada, foi no sentido de me achar muito sofrida, disse que eu deveria tentar seguir mais leve.
Ela tem razão e usou um argumento muito forte, usando a imagem do meu avô, no sentido de que me ver assim traria muita tristeza...
Eu vou tentar, estou reunindo minhas células para uma reunião e vou convence-las das obviedades que elas e eu, juntas, somos insistentes e tentamos renegar.
Quando dizem que a vida continua, depois de muitas tristezas não é da boca para fora, é sério.
Pena que só temos uma vida para errar e aprender, cair, subir, sentar e erguer... 
Ao contrário do que achava de mim, sou mesmo uma menina fresca, fresca mesmo e preciso com urgência, injetar dureza no coração e no estômago, dizem que é para lá que tudo vai.

Então fica aqui o meu registro para lembrar a mim mesma, que preciso ser mais leve, que assim não dá.

Fico agradecida, do fundo do coração, que alguém tenha tido a coragem para me dizer a verdade dura, durinha da silva.

Vou vestir outra roupagem e correr, porque o tempo passou, a bunda caiu e preciso lembrar de sorrir mais...

Comentários

Ana disse…
Não valorizar mais as tristezas do que as alegrias. As perdas, do que os ganhos. O passado, do que o presente. As desistências, do que a luta. É um aprendizado, que vale muito a pena.

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