O tal balanço anual

O ano de 2018 me soa como uma festa sem uma roupagem ou sem tema definido. Cada um usou a roupa que achou bacana e dançou até a música acabar, saímos todos atordoados e confusos...


Fiz terapia em 1997 e achei que algumas coisas estavam resolvidas, sempre me achei resolvida e neste ano, num momento muito confuso me senti vulnerável, sem forças, sem vontade, sem nada para buscar, me afogando fui atrás da terapia, outra vez.

Positivamente, começo a entender que às vezes para caminhar com firmeza é preciso esvaziar o coração e a alma ( não cabe tudo) e partir para outra, de verdade.

Por mais que eu tenha buscado algumas respostas e muitas vezes fui feliz, não imaginava que sabia tão pouco sobre mim mesma e sobre as armadilhas que criei. Levantei muros muito altos e agora tento com muita força abalar as estruturas que eu mesma me encarreguei de fortalecer com muitos preconceitos, medos, intuições, percepções... blá,blá,blá.

é preciso buscar uma coragem que muitas vezes não acredito ter, mas ao mesmo tempo é como se eu estivesse no mar e as ondas me jogassem para frente, não há volta, acabei de ouvir da minha alma.

Para 2019 um balizador, viver todo o minuto com a intensidade que a vida merece.

caio em mim e passo para a próxima fase, desconectando o que não faz sentido, o que não me dá prazer, tiro a fantasia e na boa, só quero andar pelada, independente do tema da festa.


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