Meu Reino, nosso reino...

Algumas histórias merecem ser contadas porque são mistérios que podemos ver de lado e quem sabe no futuro compreender.

Verão de 2017, ócio e calor na chata Porto Alegre, entre os gritos dos meninos e as motos do trânsito, paramos na esquina da Coronel Bordine, João lembrou os meninos que Coronel Bordine era avõ da Bisavó... eu meio puta da vida com a chata condição feminina que me oferece como férias lavar mais roupas do que normalmente faço, fiquei plugada no assunto e pensando o quanto a coitada da mulher do Coronel Bordine lavava de roupa e sem ajuda de máquinas... fiquei intrigada com quem o cidadão teria casado (ou escravizado)...e fui pesquisar nos sites de arvores genealógicas sobre a família Bordine.

E, em um segundo a minha alma deu uma risada gigante!

Lá estava uma mulher, nascida em caçapava no topo da arvore genealógica do meu marido...me senti de alma lavada, como se tivesse descoberto a América!

curiosamente, meu marido não foi o primeiro da família a casar com uma caçapavana... talvez não seja o último...  talvez tenha feito o caminho para casa, talvez eu tenha feito o caminho para encontrar ele...

Achei o fato profundo, minha alma é encantada pela alma dele, seja onde for, nosso reino está onde nossas almas estiverem.




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