em abril de 2002 eu me tornava mãe...
aquele ser esquisito, que vive olhando para gente através dos olhos, catando a alma (só pode).
a barriga era pequena, mas a bronca foi grande... chegou um mês antes do esperado e mais, chegou antes que eu pudesse me sentir pronta (depois a gente descobre que esse conceito não existe)...
lá estava eu, olhando a minha mãe, com o meu filho nos braços... acho que ela esperou por ele tanto quanto eu, ela conhecia ele com uma intimidade irritante. Ria das coisas que me deixavam louca...
não havia outra expressão no rosto dela que não expressasse amor... sorrisos para todos os movimentos dele... uma expectativa medonha de quem ele seria...
ela não acreditaria... ele é tão maravilhoso... os olhinhos são verdes, lindos... ele é gentil e fala baixinho... é cabeludo e gosta de matemática... aprendi números notáveis...
então, isso é para ti mãe:
ele é tão meu mãe.
quando ele me abraça meu mundo paralisa...
eu tenho medo, os medos de mães... aqueles tradicionais e acho que é isso... de algum jeito que não posso explicar, ele cresceu e não caberia mais nos teus braços, nem no teu colo, seguramente ele te colocaria no colo e andaria abraçado em ti, abriria as portas e falaria contigo no tom que tu sempre mereceu... no mesmo tom que você falava com ele... de alguma forma ele escolheu teu tom.
aquele ser esquisito, que vive olhando para gente através dos olhos, catando a alma (só pode).
a barriga era pequena, mas a bronca foi grande... chegou um mês antes do esperado e mais, chegou antes que eu pudesse me sentir pronta (depois a gente descobre que esse conceito não existe)...
lá estava eu, olhando a minha mãe, com o meu filho nos braços... acho que ela esperou por ele tanto quanto eu, ela conhecia ele com uma intimidade irritante. Ria das coisas que me deixavam louca...
não havia outra expressão no rosto dela que não expressasse amor... sorrisos para todos os movimentos dele... uma expectativa medonha de quem ele seria...
ela não acreditaria... ele é tão maravilhoso... os olhinhos são verdes, lindos... ele é gentil e fala baixinho... é cabeludo e gosta de matemática... aprendi números notáveis...
então, isso é para ti mãe:
ele é tão meu mãe.
quando ele me abraça meu mundo paralisa...
eu tenho medo, os medos de mães... aqueles tradicionais e acho que é isso... de algum jeito que não posso explicar, ele cresceu e não caberia mais nos teus braços, nem no teu colo, seguramente ele te colocaria no colo e andaria abraçado em ti, abriria as portas e falaria contigo no tom que tu sempre mereceu... no mesmo tom que você falava com ele... de alguma forma ele escolheu teu tom.
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