40 anos.
então um dia a gente percebe que já tem 40.
40 verões, 40 invernos, 40.00000000000000000000 experiências: boas, ótimas, terríveis, infernais...
afastamentos. aproximações... afetos, magoas, saudades, alegrias, construções, desconstruções...
com o tempo se aprende a lidar com as habilidades e os defeitos.
Se em um período da vida a gente se preocupa com o que os outros pensam, aos 40 a compreensão muda, como diz uma amiga: é uma libertação. Sim. LIBERTAÇÃO.
Se aos 20 eu soubesse que a opinião das pessoas não importa, o tititi faz parte da vida, bem como os sentimentos alheios eu teria sido mais LIVRE... teria sofrido menos...
aos 40, os meus cabelos brancos me fazem pensar que a vida é curta para bobagens, para interpretações ou percepções negativas.
quem me ama ama, quem não me ama... f. -dá-se. bem assim, viu?
Só vejo vantagens em amadurecer: quando decido, não preciso de aplauso, quando não faço, não fiz e não preciso de um okzinho ou tapinha nas costas... me sinto dona de mim e dos meus sentimentos e da minha toca.
Descobri que é bom proteger, ainda que o outro se sinta traído, é melhor viver com a boa sensação de que protegi um amigo. Ou dois, ou três, ou...
Aos 40 não preciso dizer o que eu faço, como diz a minha cunhada, as pessoas não perguntam: você está feliz? não, elas perguntam o que você faz, para poderem fazer aquele scaner e traçar as rotas para definir quem é e o que é você. (BOA ALESSANDRA BARTELLE NOSSOS PAPOS SEMPRE ME RENDEM GRANDES REFLEXÕES).
Outro dia sai do carro e uma pessoa perguntou o que eu faço, não perdi a piada: prostituição. Acho que disse tudo.
Talvez a grande sacada dos 40 seja isso. A libertação. Acho que já deu tempo de vivenciar muito de apreciar e ojerizar a ponto de se fazer as distinções necessárias e ficar de um lado ou de outro da estrada.
então, aos 40 eu me defino como alguém livre, louca para saber mais dos livros, conhecer mais lugares, mais pessoas, estar mais apaixonada pela vida, voar as tranças de moto, e sempre, em busca do chocolate perfeito.
40 verões, 40 invernos, 40.00000000000000000000 experiências: boas, ótimas, terríveis, infernais...
afastamentos. aproximações... afetos, magoas, saudades, alegrias, construções, desconstruções...
com o tempo se aprende a lidar com as habilidades e os defeitos.
Se em um período da vida a gente se preocupa com o que os outros pensam, aos 40 a compreensão muda, como diz uma amiga: é uma libertação. Sim. LIBERTAÇÃO.
Se aos 20 eu soubesse que a opinião das pessoas não importa, o tititi faz parte da vida, bem como os sentimentos alheios eu teria sido mais LIVRE... teria sofrido menos...
aos 40, os meus cabelos brancos me fazem pensar que a vida é curta para bobagens, para interpretações ou percepções negativas.
quem me ama ama, quem não me ama... f. -dá-se. bem assim, viu?
Só vejo vantagens em amadurecer: quando decido, não preciso de aplauso, quando não faço, não fiz e não preciso de um okzinho ou tapinha nas costas... me sinto dona de mim e dos meus sentimentos e da minha toca.
Descobri que é bom proteger, ainda que o outro se sinta traído, é melhor viver com a boa sensação de que protegi um amigo. Ou dois, ou três, ou...
Aos 40 não preciso dizer o que eu faço, como diz a minha cunhada, as pessoas não perguntam: você está feliz? não, elas perguntam o que você faz, para poderem fazer aquele scaner e traçar as rotas para definir quem é e o que é você. (BOA ALESSANDRA BARTELLE NOSSOS PAPOS SEMPRE ME RENDEM GRANDES REFLEXÕES).
Outro dia sai do carro e uma pessoa perguntou o que eu faço, não perdi a piada: prostituição. Acho que disse tudo.
Talvez a grande sacada dos 40 seja isso. A libertação. Acho que já deu tempo de vivenciar muito de apreciar e ojerizar a ponto de se fazer as distinções necessárias e ficar de um lado ou de outro da estrada.
então, aos 40 eu me defino como alguém livre, louca para saber mais dos livros, conhecer mais lugares, mais pessoas, estar mais apaixonada pela vida, voar as tranças de moto, e sempre, em busca do chocolate perfeito.
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