Então tá!

Curioso, quando somos crianças queremos ser adultos e quando adultos, queremos a infância...
Minha mãe trabalhava no MOBRAL um programa do governo para alfabetizar adultos quando eu era pequena, algumas vezes vi a minha mãe lecionando e fiquei encantada...
Resultado, cresci com a imagem da minha mãe ensinando pessoas.
Quando prestei vestibular acabei trocando o jornalismo pelo Direito uma noite antes... bem, ok, fiz a faculdade e quando acabei coloquei as duas mãos na cabeça e cheguei a pensar em uma barraca de cachorro quente. Nunca imaginei que fosse ser advogada, não vejo nenhum traço da advocacia em mim... exceto um. Sinto imensa satisfação quando resolvo o problema de alguém, ou quando meu conhecimento é útil na vida de alguém.
Em 2006 fiz um curso onde conheci pessoas do Direito super frustradas com a profissão, discursando algo do tipo EU TENTO DAR UMA RESPOSTA PARA A SOCIEDADE... naquele momento eu não tinha noção clara do significado.
O tempo foi passando, mudamos para Brasília e pelas mãos da minha amiga Marina fui parar em um Lugar Encantado, chamado PARANOARTE - uma ONG que tem como objetivo capacitar as mulheres artesãs do DF - olha o site e te encanta... vai!
Bom, para se ter idéia ontem a PARANOARTE foi homenageada pelo Jornal de Brasilia e hoje, foi o encerramento dos trabalhos, no qual eu fui convidada para falar em nome da equipe... pela primeira vez na vida tremi, mas tremi muito... em muitos muitos minha voz foi silenciada pela emoção...
Lembrei da minha mãe...
Senti muito prazer no trabalho que fiz, como criança brincando!!!
A emoção de ver que meu trabalho tem sentido, que minha filosofia vem se consolidando nas coisas que eu faço...sem medo, com amor.
Então é isso!

Comentários

Marina Abreu disse…
É, a vida tem que ter emoção mesmo. Se não tiver, o que fica no lugar?!

Beijo, carinho...

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